HISTÓRIA DA PLANTA
A raiz: Do mundo não vejo nada,
Pois vivo sempre enterrada,
Mas não me entristeço, não,
Seguro a planta e a sustento
Sugando água e alimento.
O caule: Sou tronco que levanta
E estende para os espaços
Braços, braços e braços
Colhendo a luz para a planta.
A folha: Da planta sou o pulmão
Mas além de respirar,
Tenho uma grande função:
Roubo energia solar.
A flor: Sou a mãe da vegetação
e me perfumo e me enfeito
para criar em meu peito
plantinhas que nascerão.
O fruto: Sou o cálice da flor,
Que inchou e ficou maduro
Pela força do calor
E guardo em mim, com amor,
As plantinhas do futuro.
Ofélia e Narbal Fontes
Ofélia e Narbal Fontes casal de educadores brasileiros, paulistas, que escreveram livros em conjunto, na sua maioria didáticos. Ofélia de Avelar Barros Fontes (SP 1902 –? ) poeta, biógrafa, autora didática, tradutora, romancista, teatróloga, professora, radialista; Narbal de Marsillac Fontes (SP 1899– RJ 1960) Poeta, biógrafo, cronista, teatrólogo, professor, jornalista, diplomado em medicina (1930), médico.
Livros:
No Reino do Pau-Brasil – Crônicas humorísticas (1933)
Senhor Menino – Poesias —
Regina, A Rosa de Maio
Romance de São Paulo – Romance — (1954)
Rui, O Maior – Biografia Rui Barbosa
Precisa-se de Um Rei — Literatura infanto-juvenil
Anhangüera, o gigante de botas – Literatura infanto-juvenil, (1956)
Coração de Onça – Literatura infanto-juvenil
O Talismã de Vidro — Literatura infanto-juvenil
Heróis da comunidade Mundial — biografias
A Gigantinha
A Espingarda de Ouro
Aventuras de Um Coco da Bahia
Esopo, O Contador de Estórias
Novas Estórias de Esopo
A Falsa Estória Maravilhosa
Espírito do Sol — Literatura infanto-juvenil
O Micróbio Donaldo — Saúde e higiene — paradidático — (1949)
História do Bebê — Saúde e higiene — para didático
Ler, Escrever e Contar
Ilha do Sol
Segredos das mágicas — Literatura infantil
Brasileirinho – Música (1942)
Companheiros: história de uma cooperativa escolar (1941)
Pindorama
O Menino dos Olhos Luminosos
A Boa Semente
A Vida de Santos Dumont – Biografia Santos Dumont — (1935)
O Bicho “Sete-Ciências” — Literatura infanto-juvenil
O Gênio do Bem —
Cem Noites Tapuias – Literatura infanto-juvenil
Ascensão – Poesia – (1961)
Um Reino sem mulheres – Biografia: Villegagnon
O leão obediente — (1915)
Libretto de La Traviata — Música — (1940)







Adorei este post!
Sou professora do Ensino Fundamental, e gostaria de saber se posso utilizar o poema acima como trabalho com minhas turmas!
É claro que utilizarei a referência.
Grata.
Tania
Deveria ter dito de 900 a 1000 — esta é uma média diária.
de 900a100 o que
visitas de professores e estudantes, mas isso são dados mais antigos. Hoje, este blog recebe 8200 visitas diárias em média das quais os indicadores dão 25 a 30% de escolares:professores e alunos.
tipo as plantas so nascem com o sol e também o mais importante é a água chuva se dá muita chuva ela morre porque tem muita chuva e eu sei tudinho sobre as plantas se ninguém entender peça pra mim que eu sei
Obrigado
Tá bom, Alex, vamos ver quem pede auxílio para você. Gostei de saber que você entendeu tudinho…
Claro que pode utilizar o poema. Este blog tem sido construido para dar apoio a todos envolvidos com educação. Tenho coisa de 900 a 100 professores de ensino fundamental e médio, seguindo o blog, e adaptando o que é postado para suas aulas.
Com franqueza fico satisfeitíssima de saber que os meus esforços estão ajudando aos nossos professores. Use e abuse e se precisar de alguma coisa específica, não prometo achar (não sou política profissional) mas tentarei.
Obrigada pela leitura.
como posso trabalhar plantas especificamentes roseira na ed infantil publico alvo maternal 2 á 4 anos por favor me mande as resposta
Fernanda, muito obrigada pela leitura. Infelizmente não tenho nenhum conhecimento sobre o ensino maternal e não tenho informações a respeito. Se encontrar, entro em contato. Um abraço, Ladyce
Boa Tarde
Amei de Paixão este blog. Pretendo utilizar este poema com os alunos da 6ª série do ensino fundamental de uma escola estadual em Recife-PE. Vou trabalhar com os estudantes fazendo uma releitura deste poema e de acordo com a releitura construir uma árvore que se molde ao poema ou aos novos poemas que possam surgir, cada estudante construirá o seu conhecimento desta forma. Achei linda a árvore do desenho. Parabéns.
Agradeço por nos proporcionar momentos de renovação na educação.
Atenciosamente
Olá, amei o poema!!!
Vou utilizar com meus alunos da edcucação infantil ( 5 anos ).
É sempre bom para enriquecer e dinamizar as aulas usar esse tipo de material.
Parabéns pelo blog!!!
Que bom! Este é um dos poemas mais populares do blog! acredito que muitos professores estejam realmente usando este material para enriquecer projetos na sala de aula. O poema vem de um livro para alunos do antigo curso primário. Muito bom resgatar estes textos se eles vão de fato auxiliar no aprendizado. Muito obrigada por suas belas palavras! Ladyce
eu quero a história do paradidático e não um poema
Mylena, muito obrigada pela visita. Não tenho nada paradidático. Como você deve ter lido na página do meu perfil [Notas de uma peregrina cultural] , este blog é feito de detalhes, de informações extras que resultam num arrendondamento cultural maior. Não sou professora e muito menos alguém dedicada a resolver questões do ensino. Infelizmente, não conheço o suficiente para poder ajudá-la. Ladyce
Que jeito lindo de descrever seu trabalho! Encantada, parabéns e obrigada!;
Muito obrigada pela visita e pelo comentário.
Obrigada, Adriana!
gostei muito
Olá, Sou Juliana N. Garcia e estou procurando um poema de Narbal Fontes e Ofelia chamado: A Festa do Palacio Verde, de 1975 aproximadamente. Se alguem souber sobre este poema ou em qual livro ele se encontra peço que entrem em contato comigo. Obrigada.
Gostei mto!
Parabéns!
Bjos!
….olá !!! lindo !! lindo !!
essa poesia nos ajudou muuuito, para a pesquisa que estávamos realizando.
beijos Natalina
ficou muito bom este poema ficou tudo rimando muito bom estao de paraqbens
Lilian, que bom que você gostou! Obrigada!
Que bom que este poema ajudou e que vocês usufruem bastante. Um abraço, Ladyce
Amei o poema, sou professora de educação infantil e estava procurando algo para trabalhar dramatização com meus pequeninos. Obrigada.
Muito bom mesmo…. vou copiar para mim também…… muito interessante…. até mesmo pra pre-vestibular, aí é sí incrementar na hora da leitura e falar do xilema, floema, os meristemas…. e etc etc etc…. muito legal mesmo….
10!
Angela Maria, que prazer saber que você vai poder trabalhar esse poema com os seu alunos! Boa sorte na iniciativa e parabéns pela dedicação ao ensino. Um grande abraço, Ladyce
Morganna, gosto de ver que você gostou do poema. E boa sorte no vestibular. Volte aqui para dizer como foi. Um abraço, Ladyce
adorei esse jeito poético de falar das partes das plantas, muito compreensivo e objetivo
Adorei essa poesia, esse jeito gostoso e interessante de ensinar às crianças sobre as partes da planta. Pretendo aproveitá-lo pra montar um livrinho com meus alunos. Parabéns! Obrigada !
adorei esse jeito poético de falar das partes das plantas, muito compreensivo e objetivo
adorei a poessia. Pretendo usarla para um trabalho de escola para minha filha, so que gostaria de saver si ela esta traduzida em Frances por favor me responde obrigada monica
Monica, não sei. Não tenho a menor idéia!
por favor gostaria de saber si tem a publicação em frances adorei obrigado
Olá, estou precisando de ajuda.
Estou desenvolvendo na escola onde trabalho um projeto sobre plantas medicinais,
e no final haverá uma apresentação por parte das crianças.Por isso gostaria que me enviasse poesias, músicas, ou desafios, para que eu pudesse ensaiar as crianças e apresentar para toda a escola.
Conto com você.
Um abraço
gostei muito bixa
Esse desenho é muito feio
Esse desenho é horroroso.
Luiza Linda, fico com pena de você nao ter gostado do desenho. Que tal fazer um melhor com tudo o que este aqui mostra? 😉
gostei muito deste poema li para meus alunos e eles, gostaram muito.
tenho 43 anos e antes dos 10 conheci o texto que colocarei logo a seguir…é algo tao lindo que desde que conheci internet, venho procurando-o para matar a saudade. acho que é uma contribuiçao importante para todos que se interessam em educar e manter viva a esperança de um mundo melhor atraves de leituras fabulosas como esta. HISTÓRIA DE UMA PAMONHA
Era um ovinho dourado,
Que um dia foi enterrado.
Na terra, ele inchou, inchou,
E em dez dias rebentou.
Não pensem que ele morreu;
Sua casquinha rompeu,
Mas, em vez de um pintinho
Surgiu um broto verdinho.
O brto tanto espichou
Que em planta se transformou
Com folhas muito alongadas
e cortantes como espada;
E tinha, prá se aguentar,
Raiz no chão e no ar.
Depois que a chuva caiu,
Um pendão de flor abriu.
E, um pouquinho mais abaixo,
Uma boneca de cacho…
Um boneca engraçada,
Cabeludinha e barbada.
Mas, assim que ela creceu,
Chegou alguém e a colheu,
Despiu toda pobrezinha
E ralou-a na cozinha,
E o sangue dourado dela
Pôs, com água, na panela.
Mexeu com colher de pau
E transformou-se em mingau.
Pôs-lhe açúcar, temperou
E no fogo a cozinhou.
E, por fim, deu-lhe uma mortalha
No vestidinho de palha.
A boneca se transformou-se
No mais delicioso doce.
Mas agora tem vergonha
De ser chamada pamonha.
(Ofélia e Narbal Fontes)
grande abraço a todos.
Robson, foi postado hoje no blog. MUITO MUITO OBRIGADA!
Gostei muito desses poemas para botar no meu trabalho que ficou muito simples
a minha prof de ciencias vai amar esses poeminhas!!!!
Tenho 40 anos, vi este poema pela primeira vez aos 7 anos quando fazia a primeira série, gostei tanto que decorei boa parte dele e fiquei imensamente feliz ao recordá-lo novamente e lembrar de partes que havia esquecido.
Amei a sua história!!!!!!!
Pois pra mim que estou começando agora é muito importante>
bjs!!!!!!
nossa essa planta é linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Gostei do texto da pamonha, muito legal.
adorei pois sou estudante e nunca tinha ouvido uma coisa tao linda como essa
Que bom Monica. Ainda bem que você gostou! É mais fácil se lembrar das partes das plantas dessa maneira, não é mesmo? Bom proveito! Um beijinho,
qual seu nome todo fernanda
Adorei pois dou catequese e o tema de hoje é “A planta” e não sabia qual texto passar
vlw gente
Bruna, que bom que pude ser de assistência. Bom proveito. Eles vão gostar!
Legal!
É mesmo!
peregrinacultural
Estou encantada com o seu blog! Uma imensa riqueza cultural, pedagógica… Navego sempre na Internet mais não tinha me deparado com este blog, você estar de parabéns!
Estava procurando algo assim, obrigada,! Amei, amei, amei!
Obrigada Sheyla. Faça bom uso, volte sempre. É um prazer! Ladyce
Olá gostaria de saber se o poema acima foi retirado de algum livro publicado pelos autores.
Obrigada
Carolina, foi publicado na série escolar de Theobaldo Miranda Santos. Acredito ser Criança Brasileira, Theobaldo Miranda Santos, 3º livro de leitura, edição especial para o Estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro Editora Agir: 1952. Mas a minha fonte, foi o meu próprio livro de poesias de quando eu estava na escola primária. No entanto, tive uma coleção muito grande dos livros para a escola primária desse autor, para quase todos os estados do Brasil, porque minha mãe foi professora por muitos anos. Não poderia ser mais clara quanto a resposta. Obrigada pela visita e volte sempre.
Muito obrigada pela resposta. Foi sim muito clara, pena que é um livro antigo pois gostaria de utiliza-lo com meus alunos!
Foi meu prazer, quisera poder ajudá-la. Um abraço, e volte sempre.
Amei o poema…
Que;) bom!
estou procurando o texto A FESTA DO BRASIL (adptado de um poema de ofeliae narbal fontes)… alguém pode me ajudar. posta aí…
Bom
se hoje o ensinamento fosse como antigamente o mundo seria bem mais lite. Que pena que sou vó porque antes de mim vem os pais que sao os primeiros educadores de seus filhos
Educando os com a simples entrega de um aparelho celular
Marizaura, hoje há uma grande procura por essas antigas maneiras de se ensinar. Acho que ainda dá para termos esperanças. Um abraço e obrigada pela leitura.
Narbal Fontes foi tio de minha avo’. Sua literatura e’ linda.
Seu poema mais bonito chama-se Ascensão . Vale a pena conferir
Ascensão
Amo esta árvore disciplinada
que traz, no tronco retorcido,
um século de dor, sem um gemido,
na angústia da escalada!
O vento e a chuva lhe fazem Guerra,
e ela se agita , transfigurada,
semeando a benção da orvalhada
e a piedade das folhas sobre a terra…
Tem ternuras infinitas
pelos homens e pelos passarinhos…
Acolhe, em seu regaço, a quentura dos ninhos
e a humildade dos musgos e das parasitas…
Há em cada raiz um grito mudo,
uma contorção paralizada,
mas paira, acima de tudo,
a alegria divina da ramada!
Sobre a tarde luminosa
ou pela noite constelada,
a fronte verde para o céu se lança
como um cálice de esperança
numa oferenda religiosa…
Deus me deu, pro favor,
destino igual ao da árvore amada:
sofrimento e resplendor!
E eu bendigo meu passado de tortura
por esta primavera de ternura,
pela ascensão gloriosa deste amor!
Que beleza! Obrigada por me mostrar. Qualquer dia desses ponho no blog. Um grande abraço.